sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Objetivos teste avaliação sumativa - novembro 2012

Grupo I (50 pontos)

Texto A (Questões de resposta fechada - escolha múltipla)
- Compreender um texto não literário: notícia, reportagem, entrevista, crítica, cartoon, BD, publicidade, textos de divulgação científica.

Texto B (Questões de resposta aberta)
- Compreender um texto narrativo;
- Conhecer as categorias da narrativa;
- Conhecer alguns recursos estilísticos: comparação, metáfora, enumeração, personificação;

Grupo II (20 pontos)

Conhecimento Explícito da Língua:
- Identificar as classes e subclasses de palavras - classes abertas de palavras: nome, adjetivo, verbo, advérbio e interjeição / classes fechadas de palavras: pronome, determinante, quantificador, preposição, conjunção e locuções conjuncionais (coordenativas e subordinativas);
- Classificar palavras, quanto à flexão - género, número e grau; tempo, modo, pessoa e número;
- Classificar sintaticamente frases - funções ao nível da frase (Sujeito, Predicado, Vocativo, Modificador de Frase); funções internas ao grupo verbal (Complementos Direto, Indireto e Oblíquo; Modificador, Predicativo do Sujeito e Complemento Agente da Passiva);
- Identificar os constituintes de frase (grupos);
- Classificar os registo de língua utilizado;
- Substituir expressões por pronomes pessoais.
Grupo III (30 pontos)
Expressão Escrita: tipologias textuais estudadas nas aulas

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Objetivos para o Teste de Avaliação Sumativa - 8ºH

Grupo I (50 pontos)

Texto A (Questões de resposta fechada - escolha múltipla)
- Compreender um texto não literário: notícia, reportagem, entrevista, crítica, cartoon, BD

Texto B (Questões de resposta aberta)
- Compreender um texto narrativo;
- Conhecer as categorias da narrativa;
- Conhecer alguns recursos estilísticos: comparação, metáfora, enumeração, personificação;

Grupo II (20 pontos)

Conhecimento Explícito da Língua:
- Identificar as classes e subclasses de palavras - classes abertas de palavras: nome, adjetivo, verbo, advérbio e interjeição / classes fechadas de palavras: pronome, determinante, quantificador, preposição, conjunção e locuções conjuncionais (coordenativas e subordinativas);
- Classificar palavras, quanto à flexão - género, número e grau; tempo, modo, pessoa e número;
- Classificar sintaticamente frases - funções ao nível da frase (Sujeito, Predicado, Vocativo, Modificador de Frase); funções internas ao grupo verbal (Complementos Direto, Indireto e Oblíquo; Modificador, Predicativo do Sujeito e Complemento Agente da Passiva);
- Identificar os constituintes de frase (grupos);
- Classificar os registo de língua utilizado;
- Substituir expressões por pronomes pessoais.
Grupo III (30 pontos)
Expressão Escrita: tipologias textuais estudadas nas  aulas.

Duração da prova 90 minutos

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Objetivos para o teste 7º ano - junho 2012

Grupo I (50 pontos)

Texto A (Questões de resposta fechada - escolha múltipla)
- Compreender um texto informativo/ notícia;


Texto B (Questões de resposta aberta)
- Compreender um texto poético;
- Conhecer as noções básicas de versificação: rima, métrica; verso; estrofe;
- Conhecer alguns recursos estilísticos: anáfora, antítese, metáfora, aliteração, personificação;

Grupo II (20 pontos)

Conhecimento Explícito da Língua:
- Identificar as classes e subclasses de palavras - classes abertas de palavras: nome, adjetivo, verbo, advérbio e interjeição / classes fechadas de palavras: pronome, determinante, quantificador, preposição, conjunção e locuções conjuncionais (coordenativas e subordinativas);
- Classificar palavras, quanto à flexão - género, número e grau; tempo, modo, pessoa e número;
- Classificar sintaticamente frases - funções ao nível da frase (Sujeito e Predicado); funções internas ao grupo verbal (Complementos Direto, Indireto e Oblíquo; Modificador, Predicativo do Sujeito e Complemento Agente da Passiva);
- Identificar os constituintes de frase (grupos);
- Identificar os processos de formação de palavras: derivação e composição;
- Identificar os processos irregulares de formação de palavras;
- Dividir e classificar orações: subordinadas e coordenadas.

Grupo III (30 pontos)
Expressão Escrita

Duração da prova 90 minutos

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Objetivos para o teste 7º ano - G e H

Grupo I (50 pontos)

Texto A (Questões de resposta fechada - escolha múltipla)
- Compreender um texto informativo/ crónica ou outro texto narrativo;


Texto B (Questões de resposta aberta)
- Compreender um excerto da obra Leandro, Rei da Helíria;
- Conhecer as principais características do texto dramático;
- Conhecer os modos de representação do discurso;

Grupo II (20 pontos)

Conhecimento Explícito da Língua:
- Identificar as classes e subclasses de palavras - classes abertas de palavras: nome, adjetivo, verbo, advérbio e interjeição / classes fechadas de palavras: pronome, determinante, quantificador, preposição, conjunção e locuções conjuncionais  (coordenativas e subordinativas);
- Classificar palavras, quanto à flexão - género, número e grau; tempo, modo, pessoa e número;
- Classificar sintaticamente frases - funções ao nível da frase (Sujeito e Predicado); funções internas ao grupo verbal (Complementos Direto, Indireto e Oblíquo; Modificador, Predicativo do Sujeito e Complemento Agente da Passiva);
- Identificar os constituintes de frase (grupos);
- Identificar os processos de formação de palavras: derivação e composição;
- Identificar os processos irregulares de formação de palavras;
- Dividir e classificar orações: subordinadas e coordenadas.

Grupo III (30 pontos)

Expressão escrita (realizada na aula de 45 minutos - obrigatória a apresentação da planificação do texto)

Nota: Os Grupos I e II - duração - 70 minutos

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Clube Contadores de Histórias

Mãos de mãe Noite após noite, a minha mãe vinha aconchegar-me, mesmo quando eu já deixara há muito de ser criança. Tal como outrora, inclinava-se sobre mim, afastava o meu cabelo comprido e beijava-me a testa. Não me lembro de quando o gesto das suas mãos a afastar o meu cabelo começou a irritar-me. Mas aborrecia-me deveras que ela passasse as mãos ásperas e gastas pelo trabalho sobre a minha pele macia. Uma noite gritei, zangada: —Não faças mais isso! As tuas mãos são muito ásperas! A minha mãe não disse nada, mas nunca mais aquele gesto de amor rematou os meus dias. Continuei acordada muito tempo depois de ter proferido aquelas palavras, que agora me perseguiam. Contudo, o orgulho abafou a consciência e não consegui dizer-lhe o quanto lamentava tê-las proferido. Os anos foram passando, sem que a memória daquela noite se apagasse. O incidente, que ora parecia recente ora se afigurava longínquo, nunca me saiu da mente e eu comecei a ter saudades daquele gesto que reprimira. Hoje a minha mãe já ultrapassou os setenta anos e as mãos que outrora achei tão ásperas ainda trabalham para mim e para os meus. É ela que tem sido a nossa médica, ao procurar no armário o remédio para aliviar uma dor de estômago ou de um joelho ferido dos mais novos. É ela que faz o melhor frango frito do mundo, que tira as nódoas das calças de ganga como eu nunca consegui, que ainda insiste em servir gelado a qualquer hora do dia ou da noite. Ao longo dos anos, as mãos da minha mãe trabalharam durante horas incontáveis, muito antes de haver máquinas de lavar e tecidos resistentes que não engelham. Agora, os meus filhos já são crescidos e independentes e o meu pai já faleceu. Em ocasiões especiais, vou passar a noite com ela. E foi assim que, numa véspera do Dia de Ação de Graças, quando eu começava a adormecer no quarto da minha infância, senti uma mão conhecida, que passava, hesitante, pelo meu rosto, para afastar o cabelo da minha testa. Quando um beijo, sempre igualmente gentil, pousou no meu sobrolho, recordei, pela milésima vez, a noite em que a minha voz jovem e ríspida soara indignada: —Não faças mais isso. As tuas mãos são muito ásperas! Então, segurando a mão da minha mãe, disse-lhe o quanto lamentava aquela noite. Pensei que, como eu, ela se lembrasse... Mas a minha mãe não sabia do que eu estava a falar, pois há muito que tinha esquecido e perdoado. Naquela noite, adormeci profundamente grata pela presença da minha mãe e pelo carinho das suas mãos. E a culpa que eu tinha carregado durante tantos anos desvaneceu-se. Louisa Godissart McQuillen Jack Canfield, Mark Victor Hansen A Second Chicken Soup for the Woman’s Soul HCIbooks, Deerfield Beach, 1998 (Tradução e adaptação)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Clube Contadores de Histórias




Leïla


Leïla tem dez anos. Nasceu no grande deserto, onde os Beduínos viajam em camelos, no infinito das dunas movediças. Leïla é viva e veloz como um pássaro. Na tribo, chamam-‑lhe Leïla – a indomável. O pai, o xeque Tarik, é justo. Por isso é respeitado em todos os acampamentos do deserto. Mas Tarik não sabe como acalmar a natureza selvagem da filha.
Leïla tem seis irmãos. Slimane é o mais velho. É o filho preferido do xeque Tarik. Só ele sabe como acalmar Leïla quando ela se irrita, quando se exalta. Só ele a faz rir quando está sombria e triste. E todos os dias Leïla acompanha Slimane através do oásis.
Certa manhã, quando as últimas estrelas se extinguem, Slimane deixa o acampamento. Monta o cavalo do pai e atravessa o deserto, procurando novas pastagens. Lá do alto de uma duna, Leïla e o pai acenam a Slimane que se afasta. Mas os dias passam e Slimane não regressa.
Tarik parte à procura do filho. Avança de duna em duna, de oásis em oásis. Leïla acompanha-o. Os pastores dizem-lhes que viram o cavalo branco, no horizonte, mas que este não levava cavaleiro algum.Os mercadores, com os seus camelos carregados de mercadoria, falam dos grandes espaços que atravessaram. Dizem a Tarik:
— Só Alá sabe onde se encontra o teu filho.
Então, Tarik compreende que o filho foi engolido pelas areias, como já acontecera a tantos Beduínos. E diz a Leïla que não voltará a ver Slimane. Leïla chora e grita. Ninguém pode levar-lhe o irmão, nem mesmo Alá!
Por fim, Tarik consegue acalmá-la. Regressam, vagarosamente, ao acampamento. Tarik fica em silêncio. Durante vários dias, permanece sentado na entrada da tenda, não tocando sequer nas deliciosas refeições que lhe oferecem os seus servidores. Leïla vagueia pelo oásis, como cega. Ao fim de sete dias, Tarik sai da tenda. Junta o seu povo e diz-lhe:
— A partir de hoje, qualquer um de vós que pronuncie o nome de Slimane será severamente punido. Quero esquecer!
O seu olhar é duro e frio. Todos os Beduínos baixam a cabeça. Sentem-se mal, mas ninguém ousa falar. Leïla também ouve a decisão do pai. Mas, apesar disso, todos os dias, sempre algo lhe fala de Slimane. Quando vê as crianças a brincar, lembra-se dos jogos que Slimane lhe ensinava. Quando passa pelas mulheres, recorda as histórias que lhes contava Slimane. Ao encontrar os pastores a guardar os rebanhos, pensa no pequeno cabritinho negro que o irmão adorava. A cada recordação Leïla quer gritar o nome de Slimane. Mas cala-se. E cada vez se torna mais selvagem e mais violenta. Os Beduínos afastam-se quando ela passa. Leïla sente-se mais só do que nunca.
Um dia, Leïla vê os irmãos fazerem um jogo que Slimane lhes ensinara. Então, sem pensar, diz-‑lhes:
— Slimane não jogava assim.
Os irmãos detêm-se de imediato, olhando-a com ar assustado. Ela tinha quebrado o silêncio.
Leïla vai visitar as mulheres à tenda e começa a contar-lhes uma história — uma daquelas que Slimane lhes contava. A mãe de Leïla protesta, angustiada:
— Pára, Leïla, se o teu pai ouve...
Pouco a pouco, as mulheres foram-se calando para ouvir, a sorrir e com um ar sonhador, a história de Leïla. Mas esta apercebe-se do ar inquieto da mãe. Queria fazer-lhe compreender... Mas só consegue gritar:
— Tenho de falar dele, tenho mesmo!
E sai a correr.
Leïla vai juntar-se aos pastores da montanha que, ao ouvirem o nome interdito, fogem. Mas Leïla vai atrás deles.
Fala-lhes do amor que o irmão sentia pelo pequeno cabrito negro. Pouco a pouco, os pastores aproximam-se dela. Quanto mais Leïla fala de Slimane, mais ele lhe parece próximo e presente. Agora sente-se em paz. Em breve todos a ouvem, a sorrir. É como se Slimane vivesse de novo entre eles.
Certa noite, um dos pastores mais jovens aproxima-se da tenda de Leïla. Chama-a:
— Anda, vem ver como o cabrito de Slimane cresceu.
Abre-se o pano da tenda e é Tarik que aparece. O seu olhar é mais gelado do que a aurora do deserto. As suas palavras ferem como o sabre mais cruel.
— Pastor, proibi que pronunciassem o nome do meu filho. Mas tu desobedeceste. Expulso-te deste oásis. Não voltes mais.
O pastor afasta-se, chorando. Os Beduínos baixam os olhos em silêncio. Estão infelizes. Têm medo. Afastam-se de Leïla, deitando-lhe um olhar de reprovação. Leïla quer gritar: “Slimane!”, mas guarda para si as palavras que lhe afloram aos lábios. Sente que a raiva aumenta. Sufoca. A sua paz é destruída. Parece que Slimane se afasta uma vez mais.
Na manhã seguinte, muito cedo, Leïla decide falar com o pai. Tarik está sentado na tenda, pensativo. Leïla aparece bruscamente à sua frente. Fala em voz baixa e reprimida:
— O pai não irá roubar-me o meu irmão. Não deixarei que o faça....
Tarik lança-lhe um olhar ameaçador mas Leila não lhe dá tempo para falar. Continua:
— Consegue ver o rosto de Slimane? Ouve a sua voz?
Tarik fica petrificado de espanto. Diz a tremer:
— Não, não consigo. Apesar disso, fico horas e horas no deserto.
Os olhos de Tarik enchem-se de lágrimas. Leïla diz-lhe docemente:
— Sei de uma maneira, pai, ora ouça...
Então Leïla começa a falar de Slimane. Como ele passeava com ela e o que dizia; como brincava e o que contava. Como a acalmava ou a fazia rir quando ela se irritava. Fala-lhe de alegria, de ternura e de vida... Quando acaba, diz:
— Pai, já consegue ver-lhe o rosto? Ouve agora a sua voz?
Tarik baixa a cabeça e, pela primeira vez desde há algum tempo, sorri.
— Está a ver — murmura Leïla — Slimane pode ainda viver entre nós.
Por algum tempo Tarik fica sonhador. Depois, volta-se para Leïla:
— Diz ao meu povo que venha juntar-se aqui.
Quando os Beduínos se reúnem em volta de Tarik, este declara:
— A minha filha Leïla soube trazer-me de volta o meu filho Slimane. Por isso, daqui em diante, chamar-lhe-eis Leïla – a mais sábia. Quero que o seu nome e o de Slimane sejam honrados em todos os acampamentos do deserto.
Dias mais tarde, o jovem pastor expulso regressou ao oásis.
E Slimane viveu de novo no coração de todos aqueles que dele se recordavam.


Sue Alexander
Leïla
Porto, Ed. Edinter,1989
(Adaptação)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Objetivos Gerais Teste 7º ano - Turmas G e H


Grupo I (50 pontos)

Texto A (Questões de resposta fechada - escolha múltipla)
- Compreender um texto informativo;


Texto B (Questões de resposta aberta)
- Compreender um excerto da obra O Cavaleiro da Dinamarca;
- Conhecer as categorias da narrativa;
- Conhecer os modos de representação do discurso;
- Identificar a estrutura da ação e a organização das sequências narrativas;
- Identificar recursos expressivos (figuras de estilo);

Grupo II (20 pontos)

Conhecimento Explícito da Língua:
- Identificar as classes e subclasses de palavras - classes abertas de palavras: nome, adjetivo, verbo, advérbio e interjeição / classes fechadas de palavras: pronome, determinante, quantificador, preposição, conjunção (coordenativas);
- Classificar palavras, quanto à flexão - género, número e grau; tempo, modo, pessoa e número;
- Classificar sintaticamente frases - funções ao nível da frase (Sujeito e Predicado); funções internas ao grupo verbal (Complementos Direto, Indireto e Oblíquo; Modificador);
- Identificar os constituintes de frase (grupos)

Grupo III (30 pontos)

Expressão escrita (realizada na aula de 45 minutos - obrigatória a apresentação da planificação do texto)

Nota: Os Grupos I e II - duração - 70 minutos

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012